sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Portao, interfone,entro,porta,sala, cozinha, água, quarto, deixo coisas, sento, penso, levanto, seus olhos , meu olhos, seus lábios nos meus,saliva,papilas, pupilas dilatadas, pescoço,arrepios, mãos se entrelaçam, calor,corpos,suor,pele,química,sentimento,cama,menos roupa,menos timidez,mais conexão,intmidade,você,eu,nos,você em mim, eu em você,Janis,piece,eterno,passageiro,tudo eu e você!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nas planícies verdes em que o casal se encontrava, o vento parecia como rajadas de ar, ar que entrava nos pulmões e mantinha a vida, ar que refrescava o calor daquele lindo dia de verão. Bem ao centro existia uma arvore que se demonstrava rígida e indestrutível mas deitava seus galhos a margem do rio, se curvando para encostar naquelas águas cristalinas. Os peixes se alimentavam de seus frutos que caiam a margem daquele riacho, demonstrando a interdependência de todos os seres. Aquele lugar obtinha todos os três elementos água fogo e ar. O fogo era o mais complexo de todos, ele se encontrava no ambiente duas vezes na semana quando certo casal ia se deliciar com a sombra da grande arvore. O fogo surgia do centro e envolvia os seres que ao se conectarem o faziam aumentar, ele fluía pelos olhos, boca mãos e hastes.


A moça de longos cabelos negros trazia a escuridão que se tornava uma antítese diante aos olhos verdes como as folhas e que remetiam esmeraldas lapidadas e a pureza e o perfume do seu corpo que se misturavam com o das flores. Ali abaixo da arvore ela esperava. Ele tinha no olhar a força de um urso, a sensibilidade de uma flor o que trazia pra ela segurança e estabilidade, ao contrario da mesma ele tinha olhos castanhos como um torrão de terra rósea e cabelos loiros e encaracolados que faziam com que sua aparência se tornasse o mais angelical possível.

Espero que o sonho continue na próxima noite talvez eles ainda se encontrem lá debaixo da tal arvore.

domingo, 21 de novembro de 2010

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah que odio

03/10

"não sou nem quero ser o seu dono é que um carinho as vezes cai bem" porque não sigo meus pressentimentos, se soubesse interpreta-los talvez não estaria sofrendo como estou e como se um vazio consumisse todo meu corpo e a tristeza dominasse meu coração. Quando ele disse "que não me amava como eu o amava" percebi que a morte não é e não será a pior coisa que pode me acontecer a morte que me amedronta é a morte do amor que a tanto tempo cultivei, o medo de sofrer e de ser abandonada é bem maior do que o de morrer. E o que é a morte? é a fuga de uma realidade ruim, muitas vezes vista com receio, mas hoje pra mim a morte seria a minha salvação a saída do meu sofrimento.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

os olhos dela
a boca dela
ela
tão pura como uma nuvem branca no céu
a sua intensidade me alucina
a forma que meche os labios para conversar
me facina
ela tem a docura de um anjo
a delicadeza de uma borboleta
seu toque transmite uma energia
que fllui por todo  meu corpo
me conquista com um simples piscar de olhos
ao se drogar para preencher o vazio
mal sabe que a sua pureza vai diminuindo aos poucos
pela impureza densa daquilo que ela acha que a preencherá
mal sabe essa pobre borboleta ingenua e pura
que o meu amor pode a preencher
consumir todo o seu vazio
da forma mais bela que existe.
ao te desenhar
pude relembrar características do seu rosto
relembrar seus traços
não acaba tão fácil assim
o encantamento a paixão
é lindo imaginar que coloquei pessoas importantes em sua vida
mas é triste relembrar que não sou uma destas
desenhar seus olhos
pelos quais me fez apaixonar
me dominou
desenhar sua boca
que longos beijos me deu
e me trouxe calmaria
em grandes momentos de aflição
desenhar seu nariz
pelo qual tenho fissura
tão delicado e perfeito
desenhar o seu rosto
o seu sorriso
tudo em ti me atrai
desde a sua pureza até seu fervor
foi lindo meu anjo
mesmo sendo proibido
para alguns não muito certo
talvez egoísmo da minha parte mas
só quis ser feliz por instantes.
Sai da escuridão em que me encontrava
não a escuridão do meu ser
mas do ambiente no qual estava
o dia me cegou por alguns instantes
a luz na verdade me causava tonturas
feito um zumbi sai na rua
o ceu em azul combinava no horizonte com o branco das nuvens
na grama verde pousei meu corpo
deitei no chão
e olhando fixamente para o céu queria guardar
qualquer lembrança desse dia em minha memoria
os passaros cantavam ao fundo
como uma trilha sonora
os peixes na agua
me levantei e comecei a observa-los
joguei algumas pipocas que havia comprado na venda ao lado
do lago
aos poucos os montantes lutavam entre si
por um pouco de comida
eu percebia que quando há uma necessidade de algo
não importa o quanto se amem ou convivam em harmonia
todos os seres se matam lutam para conseguir o que se quer.